BH tem primeira morte após queda de patinete

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A primeira morte provocada após uma queda de patinete elétrico compartilhado no país foi registrada durante o
fim de semana em Belo Horizonte. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a tragédia aconteceu na ciclovia da avenida Paraná, na região central da capital, próximo à esquina com a rua dos Tupis. Roberto Pinto Batista Júnior, de 43 anos, usava o equipamento pela primeira vez, na tarde de sábado, conforme relato de familiares,
quando tropeçou e bateu a cabeça em um bloco de concreto que fazia separação da via. Durante o atendimento do Samu, a vítima já estava inconsciente e teve duas paradas cardiorrespiratórias por conta do traumatismo craniano grave. Ela foi encaminhada para o Hospital João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no fim da noite.
O engenheiro e empresário foi enterrado ontem no cemitério Parque da Colina, na região Oeste da cidade. Ele deixou a esposa e dois filhos, de cinco e sete anos.

Engenheiro de 43 anos morto em acidente com patinete


Em nota, a Yellow, responsável pelo patinete elétrico, manifestou “profundo pesar e solidariedade com os familiares de Roberto Pinto Batista Júnior que, de acordo com fontes oficiais, sofreu um acidente fatal ao trafegar” com o equipamento. A empresa informou ainda que “está em contato direto com a família
da vítima para prestar todo o apoio possível neste momento e também está em diálogo com as autoridades locais para ajudar a esclarecer de que forma o acidente ocorreu”.


Falta regulamentação No fim de julho, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) vetou o projeto de lei que regulamentava os patinetes elétricos e bicicletas compartilhadas em Belo Horizonte. Na justificativa, a prefeitura alegou que o texto é inconstitucional por violar o “princípio da separação de poderes”. O veto foi mantido pelos parlamentares na última semana. Além de estabelecer regras para o compartilhamento na capital, o projeto trazia a adoção de medidas pelas empresas para incentivar o uso de equipamentos de segurança
pelos usuários. A disponibilização ou não de capacetes pelas empresas – resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) de 2013 aponta a obrigatoriedade do uso – seria definida pelo Executivo
através de decreto. Já a BHTrans enfatizou que “criou um grupo de trabalho que está elaborando uma regulamentação complementar que dispõe, principalmente, sobre as regras de circulação”. Ele é formado pelas secretarias de Saúde e Política Urbana e também a Guarda Municipal. O serviço de compartilhamento de patinetes elétricos chegou em janeiro deste ano na cidade. M

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