Por conta dessa escassez, as montadoras chegaram a pedir para o governo que adote medidas para evitar o desabastecimento
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) vem afirmando que o segmento pode ter paralisação ao redor do Brasil devido à falta de chips.
Por conta dessa escassez, as montadoras chegaram a pedir para o governo que adote medidas para evitar o desabastecimento de chips.
Segundo a associação, a atual crise de escassez é semelhante à vivida durante a pandemia — afetando as montadoras e outras indústrias.
As indústrias indicam que a nova crise se deve a disputas geopolíticas que se intensificaram neste mês.
Agora em outubro, o governo holandês assumiu o controle da fabricante Nexperia, gigante de semicondutores com sede no país e subsidiária de um grupo chinês.
Em resposta, a China impôs restrições à exportação de semicondutores produzidos pela empresa em território chinês. Isso restringiu a venda de chips e outras tecnologias para todas as partes do globo.
Um veículo moderno usa, em média, de 1 mil a 3 mil chips.
No segmento, os chips são usados, por exemplo, para processar os sistemas dos veículos, sendo essencial para injeção eletrônica, sensores, freios ABS, airbags, controle de motor, entre outros mecanismos.
“Com 1,3 milhão de empregos em jogo em toda a cadeia automotiva, é fundamental que se busque uma solução em um momento já desafiador, marcado por altos juros e desaquecimento da demanda. A urgência é evidente, e a mobilização institucional se faz necessária para evitar um colapso na indústria”, disse o presidente da Anfavea, Igor Calvet.



