A Gol cogita pedir recuperação judicial nos Estados Unidos em, no máximo, um mês, diz a coluna Painel S.A., do jornal “Folha de S. Paulo”. A opção é vista como mais vantajosa do que no Brasil por abrir mais possibilidades de financiamento no exterior.
A companhia ainda usa as duas próximas semanas para viabilizar um plano de reestruturação de dívidas entre as partes envolvidas e fora da Justiça. No entanto, essa possibilidade vem se mostrando inviável.
Arrendadores da Gol preferem negociar nos EUA porque, segundo eles, um recuperação judicial no Brasil só permite saber como começa, jamais como termina. As regras do tribunal de falências de Nova York são mais previsíveis.
Apesar disso, eles consideram haver risco porque, diferentemente da Latam, a Gol tem uma operação com menos presença no país, o que pode levar o processo a ser recusado pela justiça local.