Pyongyang fará escolhas severas e decisivas para proteger sua soberania e segurança, segundo porta-voz de Ministério das Relações Exteriores
A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos neste sábado (27) de politizar os direitos humanos no país do leste asiático, denunciando o que chamou de provocação política e conspiração.
Pyongyang fará escolhas severas e decisivas para proteger sua soberania e segurança em resposta ao fato de Washington usar os direitos humanos como uma ferramenta para invasão e comportamento hostil e anti-Coreia do Norte, disse porta-voz do Ministério das Relações Exteriores à mídia estatal KCNA.
O porta-voz citou uma enviada especial para os direitos humanos no governo do presidente Joe Biden. A enviada para questões de direitos humanos da Coreia do Norte, Julie Turner, visitou Seul e Tóquio em fevereiro para discutir a Coreia do Norte.
Um relatório anual divulgado esta semana pelo Departamento de Estado descreveu “questões significativas de direitos humanos” na Coreia do Norte.
Citou relatos confiáveis de “assassinatos arbitrários ou ilegais, incluindo assassinatos extrajudiciais; desaparecimento forçado; tortura ou tratamento cruel, desumano ou degradante por parte das autoridades governamentais”.
A Coreia do Norte também criticou os Estados Unidos por instá-la a parar de lançar mísseis e outros foguetes pelo que Washington chama de violações das resoluções da ONU, informou a KCNA, mencionando o lançamento de um satélite sul-coreano em abril.
“Realizaremos nossa missão crítica conforme planejado para aprimorar nossas capacidades de reconhecimento espacial a fim de garantir a segurança de nosso país”, afirmou um porta-voz da Administração Nacional de Desenvolvimento Aeroespacial da Coreia do Norte, de acordo com a KCNA.