No Brasil, Google apresenta crescimento na oferta de cartões de vale-presente

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Um dado curioso de crescimento da Google no Brasil pode significar um bom impulso na indústria nacional de desenvolvimento de aplicativos móveis: segundo apuração feita pela revista EXAME, a Google obteve, em 2018, crescimento de impressionantes 90% na venda de vale-presentes, os vouchers com códigos que adicionam fundos para compras de apps e serviços de assinatura da loja virtual Play Store, pertencente à empresa de Mountain View.

Outros dados interessantes mostram que, entre novembro de 2017 e novembro de 2018, a Google registrou aumento de receitas dos serviços de assinatura crescerem (220%), e o volume de desenvolvedores brasileiros de apps que obtiveram faturamento mensal de até US$ 100 mil aumentaram em 40%. Para o caso de receitas superiores a US$ 300 mil mensais, o número mais que dobrou neste período.

Play Store, a loja de apps da Google para o Android: crescimento de sua abrangência no Brasil se dá pelo aumento de vendas de cartões vale-presente para download de apps pagos

A ideia de comprar vouchers de uso digital pode, segundo a revista, significar uma ampliação na indústria de desenvolvimento de aplicações digitais. Os cartões podem ser usados para adicionar fundos na carteira virtual de um usuário dentro da loja, e tais fundos só podem ser aplicados na aquisição de apps pagos e assinaturas, como revistas digitais ou serviços de streaming. Há também o uso deles para serviços de rotina, como recarga de créditos em celulares pré-pagos.

O levantamento feito pela EXAME e confirmado com a Google mostra que há valor nos esforços da empresa em disponibilizar seus produtos em diversas frentes: os cartões de vale-presente da Play Store são comumente encontrados em prateleiras de caixa de supermercados, grandes cadeias varejistas e também podem ser adquiridos online.

Isso pode ser especialmente útil à Google em sua concorrência com a Apple: segundo informações da empresa de pesquisa de mercado Sensor Tower, a Maçã de Cupertino ainda lidera o setor de ofertas de aplicações digitais no âmbito global: entre 2017 e 2018, a fabricante do iPhone e do sistema operacional iOS atingiu aumento de faturamento de 20,4% (de US$ 38,7 bilhões para US$ 46,6 bilhões), enquanto a Google, com seu Android, ficou “apenas” com crescimento de 27,3% no mesmo período (US$ 19,8 bilhões para US$ 24,8 bilhões).

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