Lula “já bateu o martelo” sobre pacote fiscal, diz Tebet

Plano de contingência foi apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em reunião nesta segunda-feira (25)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou uma decisão sobre o pacote de corte de gastos apresentado em reunião nesta segunda-feira (25) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Brasília.

A informação foi confirmada pela ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, durante o lançamento de seu livro “O voo das borboletas”, em São Paulo.

A ministra afirmou que recebeu um pedido expresso de Lula para não comentar o plano de contingência e disse apenas que o “presidente já bateu o martelo, a decisão esta tomada”.

De acordo com Tebet, ainda serão necessários ajustes ao plano, porém, “nada que movimente muito o tabuleiro”.

Questionada pela CNN sobre a expectativa de aprovação do pacote no Congresso Nacional, a ministra disse que a proposta deve ser bem aceita pelos legisladores.

“O presidente Lula tem anos de experiência para saber que não adianta colocar medidas que ele até acha necessário, mas não terão apoio Congresso Nacional.”

Simone Tebet disse ainda que o pacote fiscal é o projeto “possível” e se diz otimista.

“Estou extremamente otimista com esse pacote porque nós temos certeza do que colocarmos no Congresso Nacional é um pacote possível, que os parlamentares vão ter conforto de votar porque não está se tirando direito ninguém.”

“Está se fazendo um ajuste fiscal justamente como se fosse uma dança das cadeiras: tirar de onde não precisa para colocar também onde precisa, porque a verdadeira revisão de gastos é essa o problema do Brasil não é aquele gasta muito é porque ele gasta mal ele gasta de forma ineficiente”, completou.

Para a ministra, “a curto prazo, nós estamos convictos que essas medidas são suficientes para alcançarmos a meta fiscal, ela não vai ser alterada até 2026″.

“A meta fiscal vai ser preservada graças a esse ajuste e já tem medida estruturante para preservar a meta de gastos”.

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