Veja os temas da atualidade que podem cair na Fuvest 2025
A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) é um dos vestibulares mais tradicionais do país e recebe estudantes de todas as regiões do Brasil. Para aqueles que desejam uma vaga na USP (Universidade de São Paulo) por meio da prova é importante se manter atento às atualidades.
À CNN, o professor Thomas Wisiak, coordenador do curso de história do Curso Etapa, afirma que as questões da Fuvest envolvem temas contemporâneos do Brasil e do mundo. Algumas possibilidades para a edição deste ano são:
- Questões climáticas;
- Novas tecnologias;
- Informação e comunicação;
- Questão racial e de gênero;
- Crises internacionais, como o conflito árabe-israelense, a guerra da Rússia na Ucrânia, tensões geopolíticas envolvendo a China e a competição econômica internacional.
Como a Fuvest cobra atualidades?
“As questões da prova da Fuvest costumam abordar os temas da atualidade utilizando textos de diversos gêneros – jornalísticos, acadêmicos e literários, além de gráficos, tabelas e imagens, articulados com o conteúdo das disciplinas do ensino médio”, explica o professor.
Os assuntos mais atuais podem cair tanto na primeira quanto na segunda fase da Fuvest, mas a segunda etapa da prova traz maior profundidade em cada disciplina.
“Em alguns casos, um tema da atualidade pode servir apenas como pretexto ou contextualização para uma questão e, em outros, pode exigir um conhecimento mais aprofundado do problema.”
Wisiak ressalta que os assuntos atuais geralmente são interdisciplinares e, por isso, uma questão pode combinar conhecimento de duas ou mais disciplinas.
Como o estudante pode se preparar?
Para se manter atualizado sobre os grandes temas do Brasil e do mundo, o estudante pode acompanhar notícias e ler análises, “onde podem ser encontrados argumentos e informações úteis para exercícios testes e escritos, além da redação”, diz.
Ele também indica que é importante exercitar a habilidade de relacionar o conteúdo das disciplinas com os temas atuais.
Por exemplo, a mudança climática pode ser abordada em uma questão de química, sobre a alteração do pH dos oceanos.