Brasileira é presa acusada de assassinato em mansão nos EUA; mãe da jovem alega legítima defesa

Duas pessoas foram mortas na casa; Juliana Peres Magalhães, de 23 anos, é acusada de apenas um desses crimes.

Uma brasileira de 23 anos foi presa nos Estados Unidos acusada de assassinato em segundo grau dentro da mansão em que trabalhava como babá, no estado da Virgínia. Na noite do incidente, duas pessoas foram mortas dentro da casa. Juliana Peres Magalhães é suspeita de apenas um dos crimes.

Pelas redes sociais, a mãe da jovem defendeu que a filha agiu em legítima defesa. Ela não explicou o que aconteceu com a jovem. A menina é do interior de São Paulo e está nos EUA há cerca de dois anos.

O caso aconteceu em fevereiro, em Reston, Virgínia. Depois de sete meses de investigação, Juliana foi presa acusada de matar Joseph Ryan, 39, de Springfield.

O homem não morava na casa que, segundo o jornal inglês Daily Mail, é avaliada em US$ 1 milhão. A polícia ainda não explicou o que ele estava fazendo na residência de madrugada quando tudo aconteceu, mas as investigações não encontraram sinais de arrombamento.

Ele foi morto com tiros no peito. Quando a polícia chegou ao local, também encontrou Christine Banfield, de 37 anos, morta a facadas em outro andar da residência. Ela era a dona da casa, casada com Brendan Robert Banfield.

A polícia acredita que a brasileira atirou em Ryan, que foi acusado de esfaquear Banfield até a morte. De acordo com a polícia local, há motivos para acreditar que Ryan conhecia a dona da casa.

De acordo com a Fox News, que teve acesso ao inquérito, no dia das mortes, em fevereiro, por volta das 7h50, a polícia recebeu uma ligação da brasileira, mas ela desligou imediatamente. Dez minutos depois, a jovem ligou de volta para dizer que sua “amiga” estava ferida. Neste momento, ainda segundo a Fox News, Brendan Robert Banfield pegou o telefone e informou que ele próprio atirou em Ryan, e o acusou de ter invadido sua casa e esfaqueado sua esposa, Christine.

A polícia chegou à residência às 8h13 e encontrou Ryan morto e Christine Banfield, que havia sido esfaqueada, em um quarto no andar de cima. A filha do casal, de 4 anos, também estava na casa, sem sofrer nenhum ferimento.

— Acho que a pessoa ou pessoas responsáveis ​​por isso já são conhecidas por nós. Só temos que descobrir quem foi responsável por quê, temos que descobrir a natureza exata da presença do Sr. Ryan dentro da casa. Não achamos que ele seja necessariamente um estranho, mas ainda estamos trabalhando para determinar mais fatos antes de descrevê-lo — afirmou.

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